Claro que há! Existe mercado e existem inúmeras oportunidades de trabalho, às quais devemos estar atentos para que sejam apropriadas e trabalhadas, antes que outros o façam, como diz Marilda Iamamoto " " Possibilidades novas de trabalho se apresentam e necessitam ser apropriadas, decifradas e desenvolvidas; se os assistentes sociais não o fizerem, outros farão, absorvendo progressivamente os espaços ocupacionais até então a eles reservados."
Não há só mercado de trabalho como também o Serviço Social Autónomo pode contribuir para mudar a representação social da profissão na sociedade.
Se metade do número de assistentes sociais ( estima-se que existem cerca de 23mil em Portugal) fizesse 3h de consultoria social por semana, autonomamente,informando e formando as populações sobre os seus Direitos, nos vários concelhos, teriamos, não só uma populoação mais informada, mais empoderada, mais reivindicativa, mas também uma profissão com o reconhecimento que procura.
Num contexto onde existem vários constrangimentos a nível laboral, como o desemprego, baixos salários e baixo tecto salarial, usurpação de funções por outros profissionais, assédio moral, desinformação sobre as funções e o papel do assistente social e num contexto institucional, onde o Serviço Social se move entre respostas rigidas e estereotipadas, emparedando-se cada vez mais, sem autonomia profissional, trabalhar autonomamente é uma enorme opotunidade.
O Serviço Social Autónomo pode, sem dúvida, colmatar as lacunas do serviço público, realizando um trabalho personalizado, cujo foco são as necessidades sentidas de cada cliente, criando relações de empatia, compreensão, valorização, capacitando, empoderando e encorajando e, como diz Ilda Reis, assitente social autónoma, " onde o Tempo é fundamental e a Atenção Devida é terapia...
Regina Lourenço
Assistente Social - Academia de Empreendedorismo em Serviço Social
Supervisão Profissional em Serviço Social na àrea do Envelhecimento e Empodramento Profissional
adorei
Bom dia eu quero trabalhar