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Indicadores de Violência Institucional no Envelhecimento e o

 Processo Social de Liderança como ferramenta de Prevenção

O mau-trato institucional é a forma e o modo descuidado, desatento, desarmonioso e desumano como as Pessoa Maiores são atendidas no seu Cuidar, nas respostas sociais para este grupo etário.

Apesar de as IPSS desempenharem um papel fundamental na comunidade relativamente às respostas para os problemas sociais, na área do envelhecimento, continuam ainda a orientar o seu trabalho unicamente no sentido de colmatar de forma célere as necessidades diárias dos utentes/clientes, independentemente das suas actuações, desvalorizando os factores de risco permanentes, na actuação do Cuidado, no quotidiano institucional, priorizando a tendência, cada vez maior, da contagem de casos e objectivos atendidos, ou seja, a quantidade em detrimento da qualidades.

O perfil do profissional que mais cuida e que está mais directamente próximo de cada residente, a ajudante de lar, de acção directa ou ajudante familiar, têm nas suas mãos, o poder de proporcionar aos utentes/clientes, momentos agradáveis de diálogo e boa conversa, bom toque, momentos dignos e de respeito ou momentos desagradáveis de um cuidar sem diálogo, com mau toque, sem respeito e sem dignidade.

 Estes profissionais, apesar da importância do seu trabalho directo com a pessoa maior, actuam sem qualquer obrigatoriedade de formação na área em que trabalham, além de usufruírem remunerações muito baixas, de terem uma grande sobrecarga horária e de lhes serem dadas funções muito acima dos seus saberes. Muitas vezes, é pedido a estes colaboradores, a criatividade necessária e sábia, para saberem lidar com situações de saúde mental e de saúde física, que não têm, e, ironicamente também não têm a quem solicitar, pela insuficiência de técnicos na instituição ou pelo desconhecimento dos técnicos residentes sobre determinadas áreas, já que, no momento actual, qualquer profissional gere uma organização sénior e, cada vez mais, existem menos assistentes sociais a intervir nestas respostas, o que se traduz numa probabilidade alta de violência também por completo desconhecimento da área social, que alguma ideia peregrina, todos julgam saber.

 

Assim, a profissão de ajudante de lar é das profissões mais importantes no Cuidar institucional e a que menos atenção tem. Sem formação, sem remuneração e horários adequados e sem reconhecimento, temos os ingredientes necessários para que a violência se instale.

A par desta profissão, todas as outras a exercer funções directamente com os utentes/clientes - trabalhadores de serviços gerais (limpeza e lavandaria), trabalhadores afectos à restauração, recepcionistas, motoristas, administrativos – não têm na sua grande maioria, nem a formação nem o perfil adequado, necessário e suficiente para um cuidar respeitoso, digno, atento e humano.

 

 

São objectivos deste workshop apresentar os vários indicadores de violência institucional nas várias áreas do Cuidar e possíveis formas de prevenção.

Destinatários: Assistentes Sociais e Estudantes de Serviço Social

Datas e Horárionovas datas em breve

Investimento: 30€ (valor exclusivo para alunos da Academia)

  39€ (valor para público em geral)

Duração: 10h

Formadora: Regina Lourenço - Assistente Social 

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